
Saber com precisão os custos do negócio, quanto a empresa gasta e em qual área, ajuda o empresário a tomar decisões acertadas e até lucrar mais.
A gestão ou controle de custos costuma ser negligenciada por muitos empresários, que têm dificuldade em colocar os gastos no papel.
Mas, de acordo com o analista do Sebrae Minas Lucas Jacob Lemos, isso é muito importante: garante que os gastos estejam sempre adequados ao tipo de negócio, mantém a produtividade em níveis aceitáveis e permite que empresa reaja aos riscos e oportunidades do mercado.
“Quem não tem domínio sobre os custos do negócio está sujeito a situações desfavoráveis que podem levar ao fechamento da empresa”, afirma.
Para fazer o controle, o primeiro passo é saber com precisão o que foi gasto e em que foi gasto. Para isso, o empresário precisa fazer um registro detalhado. Em alguns casos, o velho e bom caderno ainda é uma boa ferramenta.
Em outros, será necessário usar o computador. Em seguida, deve-se usar as informações coletadas para saber com o que mais se gastou e o que é possível fazer para reduzir esse custo.
Nas empresas prestadoras de serviços, por exemplo, a principal atividade é a venda do trabalho (ainda que possa demandar o uso de materiais, produtos, peças, componentes, etc). Assim, o empresário precisará estar atento ao custo da mão de obra.
A maioria das empresas prestadoras de serviços tem uma particularidade quanto aos custos totais: alguns gastos só acontecem quando os clientes solicitam serviços. Por isso, os especialistas recomendam uma separação dos valores gastos em:
Custos do serviço
Quanto é gasto somente para executar os serviços solicitados pelo cliente. Aqui se encaixam os gastos com mão de obra e com material aplicado (peças, produtos, componentes, etc.).
No caso da mão de obra, são considerados: salário bruto, encargos sobre salários (férias, 13º salário, FGTS, INSS, rescisões trabalhistas, etc.), benefícios (vale-transporte, cesta básica, assistência médica, etc.), uniformes e equipamentos de segurança e treinamentos.
Custos das despesas fixas
Valores gastos com o funcionamento da empresa, isso é, a estrutura montada para prestar os serviços. Os gastos mais comuns nesse caso são:
- Aluguel, IPTU,
- Salários fixos e encargos sobre salários,
- Contas de telefone, água, gás e energia elétrica;
- Pagamento do contador (inclusive 13º, se estiver acertado assim);
- Material de escritório (notas fiscais, impressos, etc.);
- Manutenções do prédio, de equipamentos, do maquinário e veículos;
- Propaganda (ainda que feita só de vez em quando);
- Consumo de combustível e pedágios;
- Despesas bancárias.
Custos das despesas variáveis
Valores gastos quando se realiza a venda de serviços. Normalmente, são considerados como despesas variáveis os impostos sobre a venda e a comissão de vendedores, caso essa seja uma condição existente na empresa de serviços.
Também é preciso avaliar os valores gastos em função do valor da venda e considerá-los como despesas variáveis. Por exemplo: taxa de administração sobre as vendas realizadas por meio de cartões de crédito, comissão de franqueadoras, etc.
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Fonte: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/mg/noticias/como-controlar-custos,6a67ced89062b510VgnVCM1000004c00210aRCRD
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